quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Avicultura – finalmente, chegam as aves.
Após um longo trabalho para cumprir a todos os requisitos legais para a criação de aves, finalmente, no último dia 19, chegou o primeiro lote de poedeiras EMBRAPA 051, adquiridas da Avícola Gramado. O lote é formado por 325 aves, com 25 dias de idade.
Vacinação - Imediatamente à chegada as aves foram vacinadas contra newcastle, bronquite e gumboro. As vacinas foram doadas pela COSULATI – Cooperativa de Sul-Rio-Grandense de Laticínios e foram aplicada por Lilian Kurz Alves, bolsista da EMBRAPA – Clima Temperado. Esta primeira imunização das aves foi feita tendo, também, o propósito de capacitar as integrantes do Projeto para realizar essa atividade, que deve se repetir várias vezes durante a vida útil do lote.
Alimentação - A alimentação das aves também está sendo orientado pelo pesquisador João Pedro Zabaleta, da EMBRAPA. A opção do Projeto foi a de adquirir os insumos, triturá-los e misturá-los no local, ao invés de adquirir ração pronta. Esta opção dá maior garantia sobre a qualidade da ração. Para que isso fosse possível foi encomendado a Metalúrgica Torchelsen Bassi Ltda - um dos parceiros da EMBRAPA para a promoção da Avicultura Colonial – o projeto e a construção de um triturador-misturador. Esta opção foi tomada por razão de economia e pelo fato de não terem sido encontrados no mercado equipamento que realizasse as duas operações (triturar e misturar), a um preço razoável.
Ovoscopia e classificação de ovos – Já visando a comercialização de ovos foram adquiridas, a mesma metalurgia um pequeno “aparelho” para realizar a ovoscopia e uma classificadora manual de ovos. A ovoscopia, que verifica eventuais defeitos em ovos, e a classificação são exigências para a comercialização de ovos.
As próximas etapas da atividade de produção de ovos será a construção de área para recepção, classificação e expedição de ovos e de uma composteira, exigências da área de inspeção de produção animal da Inspetoria Veterinária do Estado do Rio Grande do Sul e da Secretaria de Qualidade Ambiental da Prefeitura Municipal de Pelotas. Essas construções deverão estar prontas antes do início da postura.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Projeto inicia o cultivo de mirtilo
Seguindo o caminho da diversificação para culturas com melhor rentabilidade o Projeto Cerrito Alegre começa a cultivar mirtilo.
Trata-se de uma planta ainda pouco cultivada no Brasil, mas que tem mercado crescente. Segundo reportagem da Revista Globo Rural (http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1701143-4529,00.html) o mirtilo (Vaccinium sp.) plantado na América do Sul vem ganhando cada vez mais espaço no mercado internacional, estimulado por suas características saudáveis. (...) Os brasileiros ainda não exploram todo o potencial dessa fruta, que é menor que a uva e da cor da jabuticaba, mas com sabor único. Como as demais frutas vermelhas, o mirtilo é ótima matéria-prima para a elaboração caseira de geleias, sucos, doces em pasta ou cristalizados, tortas e bolos, além de ser utilizado na indústria de polpas, frutas congeladas, iogurtes e sorvetes.
Informa a reportagem que o interesse pelo mirtilo é promovido pelas grandes quantidades de vitaminas A e B que contém, substâncias que combatem os radicais livres, produzem ação anti-inflamatória, melhoram a circulação, reduzem o colesterol ruim e favorecem a saúde dos olhos. A fruta também é dotada de ácido elágico, substância que tem mostrado propriedades inibidoras contra a replicação do vírus HIV, transmissor da aids - síndrome da imunodeficiência adquirida, além de potente inibidor da indução química do câncer.
A vairedade O`Neal , conforme a EMBRAPA (http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mirtilo/SistemaProducaoMirtilo/descricao.htm) é de maturação precoce, produzindo frutos grandes com boa firmeza, cicatriz, boa coloração da película e sabor. A planta é vigorosa, produtiva, semi ereta e de baixa necessidade em frio, cerca de 400 horas.
Segundo Carlos Gilberto Ribeiro Silva é possível doar 500 mudas ao ano, o que permitirá a ampliação da área plantada e as possibilidades de geração de renda para os sujeitos sociais que integram o Projeto Cerrito Alegre.
O grupo do Projeto está preparando a terra, após análise de solo realizada pela EMBRAPA, por solictação do Prof. Dr. Gilberto Loguércio Collares. O plantio deve ocorrer nos próximos dias.
Trata-se de uma planta ainda pouco cultivada no Brasil, mas que tem mercado crescente. Segundo reportagem da Revista Globo Rural (http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1701143-4529,00.html) o mirtilo (Vaccinium sp.) plantado na América do Sul vem ganhando cada vez mais espaço no mercado internacional, estimulado por suas características saudáveis. (...) Os brasileiros ainda não exploram todo o potencial dessa fruta, que é menor que a uva e da cor da jabuticaba, mas com sabor único. Como as demais frutas vermelhas, o mirtilo é ótima matéria-prima para a elaboração caseira de geleias, sucos, doces em pasta ou cristalizados, tortas e bolos, além de ser utilizado na indústria de polpas, frutas congeladas, iogurtes e sorvetes.
Informa a reportagem que o interesse pelo mirtilo é promovido pelas grandes quantidades de vitaminas A e B que contém, substâncias que combatem os radicais livres, produzem ação anti-inflamatória, melhoram a circulação, reduzem o colesterol ruim e favorecem a saúde dos olhos. A fruta também é dotada de ácido elágico, substância que tem mostrado propriedades inibidoras contra a replicação do vírus HIV, transmissor da aids - síndrome da imunodeficiência adquirida, além de potente inibidor da indução química do câncer.
O início dessa cultura se tornou possível pela sensibilidade do produtor Carlos Gilberto Ribeiro Silva, detentor da marca Vitamilo Blueberry (http://www.vitamilo.com.br/). Sua propriedade localiza-se na Colônia Santa Rita, 5º Distrito de Pelotas. Carlos é um entusiasta dessa cultura e tem buscado estimular outros produtores a introduzi-la em suas propriedades, ampliando, com isso, a produção, reduzindo custos de comercialização e aumentando a competitividade da produção local.
Neste primeiro ano de implantação do mirtilo, Carlos fez a doação de 500 mudas, da variedade O’Neal. Se compradas no mercado, essas mudas custariam ao Projeto o valor de R$ 7.500,00. Além da doação, o produtor tem fornecido orientações técnicas quanto ao manejo da planta. A vairedade O`Neal , conforme a EMBRAPA (http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mirtilo/SistemaProducaoMirtilo/descricao.htm) é de maturação precoce, produzindo frutos grandes com boa firmeza, cicatriz, boa coloração da película e sabor. A planta é vigorosa, produtiva, semi ereta e de baixa necessidade em frio, cerca de 400 horas.
Segundo Carlos Gilberto Ribeiro Silva é possível doar 500 mudas ao ano, o que permitirá a ampliação da área plantada e as possibilidades de geração de renda para os sujeitos sociais que integram o Projeto Cerrito Alegre.
O grupo do Projeto está preparando a terra, após análise de solo realizada pela EMBRAPA, por solictação do Prof. Dr. Gilberto Loguércio Collares. O plantio deve ocorrer nos próximos dias.
Curso de Apicultura: manejo avançado
O Projeto Cerrito Alegre e seus parceiros (Escola Dona Maria Joaquina, Emater e Senar) estarão oferecendo a segunta atividade de formação em apicultura. Desta vez o curso versará sobre o manejo avançado, com vistas a aprofundar os conhecimentos dos integrantes do projeto e os demais apicultores participantes, como condição essencial para o sucesso na atividade.
O curso terá o seguinte conteúdo:
1. Manejo para Desenvolvimento de Enxames
Manejo de entressafra;
Redução de alvado;
Colocação de entre tampa;
Alimentação de subsistência;
Verificação de Doenças;
Limpeza de apiário;
Reformas nas caixas;
Preparo de material para primavera/verão
2. Manejo de Safra
Alimento estimulante;
Troca de favos;
Controle de enxameação – Zangões
Avaliação do potencial das rainhas;
3. Equalização dos enxames;
4. Colocação de melgueiras;
5. Coleta do mel;
cuidados: maturação, pilhagem, devolução das melgueiras
6. Processamento do mel
Higiene;
Desoperculação;
Centrifugação;
Decantação;
Envazamento;
Armazenagem;
7. Divisão de enxames.
Divisão simples;
Divisão mista;
8. Custos de produção
9. Comercialização
O curso está previsto, inicialmente, para os dias 16 a 18 de novembro de 2011. Caso essa data não se mostre viável, já estão previstos os dias 18 a 20/11 como alternativa, visto que, no final de semana é mais fácil compatibilizar agendas.
O curso terá o seguinte conteúdo:
1. Manejo para Desenvolvimento de Enxames
Manejo de entressafra;
Redução de alvado;
Colocação de entre tampa;
Alimentação de subsistência;
Verificação de Doenças;
Limpeza de apiário;
Reformas nas caixas;
Preparo de material para primavera/verão
2. Manejo de Safra
Alimento estimulante;
Troca de favos;
Controle de enxameação – Zangões
Avaliação do potencial das rainhas;
3. Equalização dos enxames;
4. Colocação de melgueiras;
5. Coleta do mel;
cuidados: maturação, pilhagem, devolução das melgueiras
6. Processamento do mel
Higiene;
Desoperculação;
Centrifugação;
Decantação;
Envazamento;
Armazenagem;
7. Divisão de enxames.
Divisão simples;
Divisão mista;
8. Custos de produção
9. Comercialização
O curso está previsto, inicialmente, para os dias 16 a 18 de novembro de 2011. Caso essa data não se mostre viável, já estão previstos os dias 18 a 20/11 como alternativa, visto que, no final de semana é mais fácil compatibilizar agendas.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Produção de ovos: uma corrida com obstáculos e parcerias
Quando foi construído o aviário, iniciamos o trabalho de licenciamento para a aquisição das aves. A distância entre ter um aviário pronto e a comprar de aves é significativa.
As exigências são várias, todas postas na legislação que regula a produção de origem animal:
1. Cadastro como produtor perante a Fazenda Estadual: como o Projeto Cerrito Alegre não tem personalidade jurídica, a alternativa foi designar uma integrante do Projeto como responsável perante esse órgão. Esse integrante teve que comprovar ter a posse da área onde está localizado o aviário. No caso, a posse, por cedência, é do Projeto Cerrito. Para resolver essa questão, mais uma vez, contamos com a sensibilidade do prof. Joaquim Alfredo Lhullier da Cunha que atestou a cedência e caracterizou a cooperativada Serlei Rech, como responsável pela área cedida. Resolvida a questão da posse da área, o processo foi encaminhado para análise, sendo deferida depois de vários esclarecimentos prestados junto a Secretaria Municipal de Gestão Financeira e Secretaria Estadual da Fazenda;
As exigências são várias, todas postas na legislação que regula a produção de origem animal:
1. Cadastro como produtor perante a Fazenda Estadual: como o Projeto Cerrito Alegre não tem personalidade jurídica, a alternativa foi designar uma integrante do Projeto como responsável perante esse órgão. Esse integrante teve que comprovar ter a posse da área onde está localizado o aviário. No caso, a posse, por cedência, é do Projeto Cerrito. Para resolver essa questão, mais uma vez, contamos com a sensibilidade do prof. Joaquim Alfredo Lhullier da Cunha que atestou a cedência e caracterizou a cooperativada Serlei Rech, como responsável pela área cedida. Resolvida a questão da posse da área, o processo foi encaminhado para análise, sendo deferida depois de vários esclarecimentos prestados junto a Secretaria Municipal de Gestão Financeira e Secretaria Estadual da Fazenda;
2. Licença de localização junto à Secretaria Municipal de Gestão Urbana, que foi obtida mediante justificativa específica;
3. Licenciamento ambiental para a atividade, junto a Secretaria Municipal de Qualidade Ambiental (SQA). Para obter esta licença foi necessário ter um Plano de Controle Ambiental que foi elaborado pelo prof. Gilberto Loguércio Collares, da Universidade Federal de Pelotas. Após visita in loco na área de fiscalização da SQA, a licença foi concedida;
4. Cadastro como produtor de ovos na Inspetoria Veterinária Estadual. Este registro, realizado no último dia 13 de setembro, permitirá o rastreamento para fins sanitários;
5. Construção de área para tratamento de resíduos. Trata-se de uma composteira onde será depositada a cama do aviário que, posteriormente, será utilizada na adubação da horta.
6. Construção de área de recepção, classificação e expedição de ovos. Em visita ao local técnicos da Inspetoria Veterinária Estadual e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural definiram as características da área a ser construída antes do início da produção.
7. Além disso é exigida a responsabilidade técnica pela produção, o que requer a prestação de serviços por um profissional de nível superior, questão este em vias de ser solucionada.
Nesse trabalho contamos com a sensibilidade e ajuda de muitas pessoas, sem que nenhuma delas, nessa ajuda, abrisse mão do rigoroso cumprimento de suas responsabilidades funcionais. Assim ocorreu nas Secretarias Municipais de Gestão Urbana, de Qualidade Ambiental e de Desenvolvimento Rural, na Inspetoria Veterinária e na Fazenda Estadual.
Hoje, as poedeiras foram compradas e o primeiro lote de 325 aves chegará ao aviário no dia 21 de setembro.
Prof. Joaquim Cunha, um grande parceiro do Projeto |
Esta é uma vitória importante e um passo significativo na construção de um dos objetivos do Projeto Cerrito Alegre: gerar renda produzindo ovos orgânicos.
sábado, 13 de agosto de 2011
Escola, Projeto, EMATER e SENAR promovem curso de processamento de frutas
Nos dias 25,26 e 27 de julho de 2011 ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dona Maria Joaquina o Curso de Processamento de Frutas como resultado de um esforço conjunto da direção da Escola, do Projeto Cerrito Alegre e da EMATER/RS-ASCAR, em parceria com o SENAR-RS. É importante ressaltar que a iniciativa de solicitar esse curso partiu das funcionárias da Escola a partir do sucesso do Curso Básico de Apicultura, ministrado pelo Instrutor do SENAR-RS Júlio César Brião Camacho, em março/2011 na sede do Projeto Cerrito Alegre.
O Curso de Processamento de Frutas foi ministrado pela Instrutora do SENAR-RS Márcia da Silva Ritta, que com muita propriedade, abordou sobre todas as etapas da produção de doces desde a microbiologia e normas de higiene, passando pelos métodos de conservação, infra-estrutura e sanidade industrial. O grupo demonstrou satisfação, pois o curso foi desenvolvido de forma descontraída, alegre e empolgante. Diante do sucesso desses dois eventos o grupo já solicitou outros dois cursos, um de panificação, que já está agendado para fevereiro de 2012 e outro de Gestão Rural (com licença, vou à luta) dependendo ainda de acerto de datas.
Estiveram presentes no evento as senhoras Ana Madruga e Cloé Storck, representando a equipe diretiva da Escola Dona Maria Joaquina; o supervisor regional do SENAR-RS, senhor. Alcides Renato Braga Soares; o senhor Nilson Loeck, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pelotas; a senhora Rejane Jorge, representando a Secretaria de Desenvolvimento Rural; a senhora Loiva Pinz Medronha, Subprefeita do Cerrito Alegre e o chefe do Escritório Municipal da EMATER/RS ASCAR S sr. Francisco Antonio Arduin de Arruda e a extensionista em bem-estar social da EMATER/RS ASCAR Caroline Crochemore Velloso. Caroline esteve sempre presente no planejamento e execução dos cursos supra citados, demonstrando dedicação, pontualidade, muita competência e acima de tudo respeito pelos projetos e eventos de nossa Escola.
Texto e fotos: prof. Ari Teixeira
O Projeto como sala de aula
A parceria entre Projeto Cerrito Alegre e Escola Municipal E.F.Dona Maria Joaquina entra em nova fase, que é a inserção de novos atores. Nesse momento os alunos cooperativados Fabrício Gonçalves Oliveira e Gabriel Ridrigues Bürkle monitoram visitas das séries iniciais (1ª série e 3ª série ) e começam a passar os conhecimentos adquiridos no projeto para as novas gerações na intenção de despertar nessas crianças o gosto e o respeito pelas atividades ligadas a terra.
O professor Ari Teixeira afirmou: esse procedimento tem duplo sentido, ambos positivos: primeiro, aumenta a auto-estima dos alunos-monitores, que se sentem valorizados ao assumirem o papel de quem transmite o conhecimento e, segundo, incentiva os mais novos a gostarem das atividades rurais, estimulando nessa nova geração de alunos o respeito pela escola e pelos professores que lhes proporcionam esse novo momento pedagógico.
Projeto Cerrito prepara-se para acolher alunos da 1º série
As primeiras imagens mostram os alunos cooperativados da 7ª série Fabrício Gonçalves Oliveira e Gabriel Rodrigues Bürkle trabalhando na preparação de canteiros destinados às práticas com alunos da 1ª série da professora Fernanda (1ª série) Conforme cronograma, no segundo semestre serão inseridos no Projeto Cerrito Alegre turmas das séries inicias como forma de incentivos aos alunos e professores que desejam trabalhar sob a ótica da pedagogia de projetos. O objetivo dessa prática é despertar o interesse pelas atividade rural na mais tenra idade. A professora alfabetizadora utilizará a horta orgânica como um tema gerador para alfabetizar, para destacar a importância de consumirmos alimentos saudáveis e também para ensinar práticas de preservação das reservas naturais e o convívio harmonioso com o meio.
domingo, 3 de julho de 2011
Participantes do Curso de Apicultura recebem certificados
No mês de junho aconteceu, na sede do Projeto Cerrito Alegre, a cerimônia de entrega dos certificados do Curso Básico de Apicultura, realizado em março deste ano, ministrado pelo professor Júlio Cesar Brião Camacho. O curso foi produto de parceria entre EMATER, o SENAR e o Projeto Cerrito Alegre. Estiveram presentes na cerimônia, além dos integrantes do Projeto, o presidente e vice-presidente da COONAPZS (Cooperativa do Núcleo de Apicultores de Pelotas e Zona Sul), respectivamente os Everaldo e Paula; a Emater foi representada pelo Chefe Executivo do Escritório Municipal de Pelotas, Francisco Arruda e pelos técnicos Caroline Crochemore Veloso e Clever Neunsfeldt; representando a Escola Municipal E. F. Dona Maria Joaquina estava presente a equipe diretiva representada pelas professoras Ana Madruga e Cloé; representando a Subprefeitura do Cerrito Alegre a Subprefeita Loiva.
O presidente da COONAPZS, Sr Everaldo apresentou a todos a atual situação da cooperativa e da apicultura na região, falou sobre o projeto do entreposto de mel e convidou a todos para que se tornassem cooperativados e deixou algumas propostas para os interessados, convidou a todos para participar do curso apícola em São Gabriel.
Registro feito pelo prof. Ari Teixeira.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Primeira coleta de mel
Neste sábado, 28 de maio, foi feita a primeira coleta de mel em nosso apiário. O prof. Ari e integrantes do Projeto Cerrito, fizeram um trabalho inicial de coleta em 3 melgueiras com 08 caixilhos. Essa atividade inaugura a sala do mel e a centrífuga recém adquirida, sendo mais uma alternativa de diversificação no Projeto que começa a produzir resultados.
Manuseio com proteção |
Acionamento da centrífuga é manual |
Centrífuga carregada |
Finalmente, o mel |
domingo, 22 de maio de 2011
Sala do mel está pronta
Sob a coordenação do professor Carlos Ari Teixeira, foi concluída a sala do mel, na sede do Projeto Cerrito Alegre.
A adaptação constou do revestimento do piso e das paredes com azulejos de uma pequena sala que antes servia de depósito. Nessa sala está instalada a centrífuga recém adquirida. Esta nova instalação, assim como todas as atividades do Projeto, foram feitas com recursos de prefeituras espanholas, alocados ao Projeto graças a ação da CONOSUD em parceria com a DIST - Democracia, Inclusão Social e Trabalho.
Como já noticiado, tanto a sala como a centrífuga serão utilizadas pelo Projeto e, também, por apicultores do Cerrito Alegre em ação que visa fortalecer a parceria com a comunidade.
A aproximação com os apicultores locais foi iniciada com a realização do curso sobre apicultura, ministrado pelo SENAR/RS e já noticiado neste espaço.
Curso de Processamento de Frutas
O Projeto Cerrito Alegre estará promovendo Curso de Processamento de Frutas, a ser ministrado pela EMATER-RS/ASCAR em parceria com SENAR, nos dias 25, 26 e 27 julho de 2011, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dona Maria Joaquina.
O objetivo desse curso, assim como outros já realizados pelo Projeto Cerrito Alegre é fortalecer a relação de parceria com a comunidade local, promovendo ações que enfatizem a cidadania, a economia solidária e a autonomia que o saber fazer proporciona.
Programa:
- microbiologia e normas de higiene;
- princípios e métodos de conservação de alimentos;
- infraestrutura necessária para a planta de processamento;
- sanidade industrial;
- Preparo dos produtos: frutas em calda, compotas, sucos, cristalização de frutas, doces em massa (schimier e polpa de frutas);
- custo e comercialização e
- legislação pertinente.
O objetivo desse curso, assim como outros já realizados pelo Projeto Cerrito Alegre é fortalecer a relação de parceria com a comunidade local, promovendo ações que enfatizem a cidadania, a economia solidária e a autonomia que o saber fazer proporciona.
Programa:
- microbiologia e normas de higiene;
- princípios e métodos de conservação de alimentos;
- infraestrutura necessária para a planta de processamento;
- sanidade industrial;
- Preparo dos produtos: frutas em calda, compotas, sucos, cristalização de frutas, doces em massa (schimier e polpa de frutas);
- custo e comercialização e
- legislação pertinente.
domingo, 15 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
Parceria Projeto-Escola em nova fase
Projeto e Escola trabalham na revitalização de suas relações. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Dona Maria Joaquina foi a mais importante protagonista local do Projeto Cerrito Alegre. Já durante a vinda do Sr. Gabriel Abascal, dirigente da CONOSUD, a Pelotas, tivemos a oportunidade de informá-lo do movimento conjunto que fazíamos – Projeto e Escola – com vistas a ampliarmos a interface, através de uma aproximação gradativa de professores e alunos com os sujeitos sociais do Projeto e desses com a comunidade.
A construção dessa nova relação, nesta primeira fase, tem sido feita com a professora Ana Madruga, diretora da Escola e com os professores Carlos Ari Teixeira e Claudenir Nolasco.
Estes professores tem feito um trabalho de alta qualidade e relevância para os parceiros.
Envolvem-se com o apiário; manejam o trator; articulam cursos de capacitação; estimulam seus colegas docentes para o uso do espaço do Projeto para a aprendizagem dos alunos; estabelecem relações com a comunidade local. Fazem, enfim, um trabalho de professores, comprometidos com a sua escola e com a comunidade.
A construção dessa nova relação, nesta primeira fase, tem sido feita com a professora Ana Madruga, diretora da Escola e com os professores Carlos Ari Teixeira e Claudenir Nolasco.
Estes professores tem feito um trabalho de alta qualidade e relevância para os parceiros.
Envolvem-se com o apiário; manejam o trator; articulam cursos de capacitação; estimulam seus colegas docentes para o uso do espaço do Projeto para a aprendizagem dos alunos; estabelecem relações com a comunidade local. Fazem, enfim, um trabalho de professores, comprometidos com a sua escola e com a comunidade.
O professor Ari está preparando uma pequena área para que os professores possam trazer alunos para aulas práticas. Dois alunos já estão integrados ao Projeto. Fabrício Gonçalves Oliveira e Gabriel Rodrigues Bürkle são os mais novos cooperativados.
Dedicam-se ao Projeto em turno inverso ao de suas aulas e assumem a responsabilidade de terem bom aproveitamento escolar. Esses jovens alunos, conforme pretende o professor Ari, poderão vir a ser os monitores dos demais alunos em aulas práticas, o que os estimulará, ainda mais, no domínio de conteúdos e das práticas feitas no Projeto.
Outros alunos já tem procurado esses professores, demonstrando interessem em participar do Projeto. Desta forma, os jovens da comunidade passam a ser os sujeitos de referência para ampliar os participantes do Projeto Cerrito.
Este movimento tem se mostrado importante na ampliação da relação da Escola e do Projeto com a comunidade. O Sr. João, que participou do curso de Apicultura, já está mudando seu apiário a partir dos ensinamentos absorvidos. O Projeto deverá disponibilizar a centrífuga, recém adquirida, para que os apicultores parceiros possam utilizá-la.
Gabriel, um dos novos cooperativados, conseguiu doações de esterco bovino com produtor da região, resolvendo uma grave carência do projeto no suprimento de adubação orgânica.
O Projeto também contribui, disponibilizando o seu maquinário para a horta da Escola.
Temos boas expectativas de que continuaremos avançando.
domingo, 17 de abril de 2011
DEPOIMENTO DO PROFESSOR ARI
Estamos trabalhando para inserir no Projeto alguns jovens estudantes da Escola, como cooperativados, e professores e demais estudantes, para a realização de atividades de ensino.
Outra potencialidade é o Projeto ser um espaço de difusão de tecnologias úteis para a comunidade, contribuindo para o desenvolvimento local e cumprindo com uma de suas maiores finalidades.
As dificuldades enfrentadas ao longo de sua implementação originaram alguma descrença na comunidade. Hoje, com o apoio da CONOSUD e com a revitalização da relação com a Escola, o Projeto ganha novas perspectivas.
Há muito trabalho a fazer e quero ser parceiro daqueles obstinados que persistem e acreditam nesse tipo trabalho social.
Acabamos de instalar o apiário.
Em seguida foi realizado curso sobre apicultura, em parceria com a EMATER e o SENAR/RS. Com a idéia de difundir tecnologias adequadas foram convidados alguns pequenos apicultores da comunidade. Os primeiros relatos dessas pessoas eram de insucessos motivados por perda de enxames, pouca produção, dificuldade em vender o mel, baixo preços e pouca procura, entre outros.
No decorrer do curso foi possível observar que esses apicultores desconheciam a atividade, que suas colméias não tinham o manejo correto, a forma como eles colhiam o mel era errada, que eles não avaliaram o espaço onde colocaram as colméias, ou seja, da maneira como estavam tratando seus pequenos apiários não tinha como obter resultados satisfatórios.
Observei também que o curso trouxe novo ânimo a essas pessoas. Um novo relacionamento começou e as pessoas envolvidas começam a ver o Projeto como um espaço de aprendizagem e alguns já se ofereceram para nos ajudar em seus momentos de folga.
Conseguimos que eles construíssem colméias no estilo “americanas” no sentido de padronizar caixilhos para que pudessem usar a centrifuga do projeto Cerrito Alegre, estabelecendo assim um outro tipo de relação, um espaço útil a eles, um local que está disposto a discutir os problemas deles e encontrar soluções possíveis com baixo custo, criando assim um elo social entre projeto e a comunidade. Foi um pequeno passo, uma semente para que possamos colher frutos futuramente.
sábado, 16 de abril de 2011
AVANÇA A OBRA DO AVIÁRIO
As fotos abaixo, feitas neste sábado, 16 de abril, mostram a evolução da obra do aviário de poedeiras: a estrutura está concluída e estão bem avançadas a cobertura e viga inferior. A conclusão está prevista para meados de maio.
domingo, 10 de abril de 2011
COMEÇA A IMPLANTAÇÃO DA AVICULTURA
No dia 5 de abril foi iniciada a construção do galpão que abrigará o primeiro lote de poedeiras do Projeto. O objetivo é produzir ovos orgânicos.
Essa iniciativa dá continuidade à diversificação da produção, iniciada com a implantação do Apiário. A área em construção tem capacidade para abrigar 300 poedeiras. A ação está sendo orientada pela EMBRAPA Clima Temperado (http://www.cpact.embrapa.br/index.php) que desenvolve pesquisas visando a criação de alternativas para a avicultura colonial.
A orientação está sendo dada pelo pesquisador M.Sc. João Pedro Llanos Zabaleta. A EMBRAPA desenvolveu projeto padrão para a produção de ovos com base na poedeira 051, que pode ser visto no endereço http://www.cpact.embrapa.br/downloads/avicultura-colonial/Planta%20arquitet%c3%b4nica%20de%20Avi%c3%a1rio%20300%20poedeiras%20coloniais%20out%202009%20v2.pdf.
A Poedeira Embrapa 051, segundo a EMBRAPA
(http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2004/setembro/bn.2004-11-25.3750068171/ ), é uma galinha híbrida, semi-pesada, ideal para criações coloniais à solta, com boa capacidade de produção de ovos de casca marrom. Ao final do ciclo de postura pode ser abatida para o consumo doméstico ou para a venda como galinha, da mesma forma que as matrizes pesadas. As galinhas iniciam a postura com 1.900 g, às 21 semanas e seguem produzindo até às 80 semanas de idade. Neste período a produção total é cerca de 280 ovos, quando alcançam o peso de 2.820 g. Durante toda a vida elas consomem, em média, 55 kg de ração.
Essa iniciativa dá continuidade à diversificação da produção, iniciada com a implantação do Apiário. A área em construção tem capacidade para abrigar 300 poedeiras. A ação está sendo orientada pela EMBRAPA Clima Temperado (http://www.cpact.embrapa.br/index.php) que desenvolve pesquisas visando a criação de alternativas para a avicultura colonial.
A orientação está sendo dada pelo pesquisador M.Sc. João Pedro Llanos Zabaleta. A EMBRAPA desenvolveu projeto padrão para a produção de ovos com base na poedeira 051, que pode ser visto no endereço http://www.cpact.embrapa.br/downloads/avicultura-colonial/Planta%20arquitet%c3%b4nica%20de%20Avi%c3%a1rio%20300%20poedeiras%20coloniais%20out%202009%20v2.pdf.
A Poedeira Embrapa 051, segundo a EMBRAPA
(http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2004/setembro/bn.2004-11-25.3750068171/ ), é uma galinha híbrida, semi-pesada, ideal para criações coloniais à solta, com boa capacidade de produção de ovos de casca marrom. Ao final do ciclo de postura pode ser abatida para o consumo doméstico ou para a venda como galinha, da mesma forma que as matrizes pesadas. As galinhas iniciam a postura com 1.900 g, às 21 semanas e seguem produzindo até às 80 semanas de idade. Neste período a produção total é cerca de 280 ovos, quando alcançam o peso de 2.820 g. Durante toda a vida elas consomem, em média, 55 kg de ração.
Projeto Cerrito Alegre sedia curso sobre Apicultura
Em promoção conjunta do Projeto Cerrito Alegre, da Escola Dona Maria Joaquina e da EMATER, foi realizado, de 30 de março a 2 de abril de 2011, na sede do Projeto, o curso de Manejo Básico em Apicultura.
O Curso teve duração de 32 horas e foi ministrado pelo SENAR/RS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (http://www.senarrs.com.br) , através do dr. Júlio Cesar Brião Camacho.
Unificando teoria e prática o curso abordou dos seguintes conteudos:
1. Biologia das abelhas
2. Características das abelhas do gênero apis
3. Ciclo de vida da abelha
4. Castas
5. Anatomia interna e externa da abelha
6. Equipamentos apícolas
7. Colméias apícolas
8. Medidas oficiais das colméias racionais
9. Localização do apiário
10. Instalação do apiário
11. Povoamento do apiário
12. Manejo de colméias e apiários
13. Sanidade apícola
14. Produtos apícolas
15. Plantas de interesse apícola e
16. Projeto de produção.Desse curso participaram as integrantes do Projeto, o prof. Carlos Ari Jorge Teixeira, técnicos da EMATER, representantes do Grupo Terapêutico Renascer, da Sub-Prefeitura do Distrito de Cerrito Alegre e membros da comunidade.
O SENAR/RS deverá, proximamente, oferecer o curso de Manejo Avançado em Apicultura.
sábado, 9 de abril de 2011
Apicultura no Projeto Cerrito Alegre
Em janeiro de 2011, o Projeto Cerrito Alegre, iniciou a implantação de um apiário. Esta ação está sendo realizada com o apoio da EMATER (http://www.emater.tche.br/site/regionais/pelotas.php) .
Primeiramente os técnicos visitaram a área do Projeto e indicaram o local mais adequado, bem como orientaram sobre todos os aspectos técnicos a serem atendidos.
O trabalho foi inciado com a limpeza do terreno.
O apiário tem, hoje, 15 colméias doadas pelo apicultor Gerson Ferstenseifer, na cidade de Bagé-RS, situada a 200 km de Pelotas.
A ação está sendo realizada em colaboração com a Escola Municipal de Ensino Fundamental Dona Maria Joaquina, através do professor Carlos Ari Jorge Teixeira.
Essa iniciativa visa diversificar as atividades do Projeto e ampliar as possibilidades de geração de renda.
Primeiramente os técnicos visitaram a área do Projeto e indicaram o local mais adequado, bem como orientaram sobre todos os aspectos técnicos a serem atendidos.
O trabalho foi inciado com a limpeza do terreno.
O apiário tem, hoje, 15 colméias doadas pelo apicultor Gerson Ferstenseifer, na cidade de Bagé-RS, situada a 200 km de Pelotas.
A ação está sendo realizada em colaboração com a Escola Municipal de Ensino Fundamental Dona Maria Joaquina, através do professor Carlos Ari Jorge Teixeira.
Essa iniciativa visa diversificar as atividades do Projeto e ampliar as possibilidades de geração de renda.
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